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Somos un mismo pueblo con culturas diversas

Sumario: Esse artigo tem, por objetivo principal, analisar e caracterizar alguns desvios presentes na escrita em português como segunda língua, de membros da comunidade juruna, do Parque Indígena Xingu. Esta escrita se deu em contexto de produção de redação escolar, promovida em oficinas na escola Kamadu, da aldeia indígena juruna, Tubatuba, no ano de 2013. O que motivou esse processo é que o ensino de português como segunda língua está presente no Projeto Político Pedagógico da escola Kamadu e seus alunos anseiam em aprender redação escolar nessa modalidade linguística. Assim, investigamos algumas estratégias de aprendizagem notadas, sendo uma delas, sem dúvida, o fenômeno da interlíngua. Para este estudo, tomamos um texto de um aluno juruna, com suas duas primeiras versões e com a sua última, e verificamos o modo como esse aluno construiu fenômenos como transferências linguísticas, estabilização e estratégias de comunicação, em segunda língua. As considerações feitas permitem compreender padrões de escrita e as formas de interação com eles.

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