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Zitkala-Sá, autora de ascendência indÃgena norte-americana, atingiu certo sucesso durante o perÃodo em que viveu. Naquela época, foi criticada, mesmo por outros indÃgenas, por suas atitudes consideradas assimiladas. O principal objetivo desta tese é analisar os aspectos que representam resistência e assimilação na obra de Zitkala-Å a, com foco na resistência. Defende-se, neste trabalho, a tese de que as ações, que aparentemente são assimiladas, como o discurso elogioso e o uso da lÃngua inglesa, podem ser lidas como uma agenda de resistência e de sobrevivência do indÃgena. Zitkala-Å a executou sua resistência por meio da mistura de gêneros e estilos literários, do discurso polÃtico e, principalmente, por meio do uso de técnicas indÃgenas tradicionais, como a manipulação do simbolismo e da metáfora, a arte de contar histórias e seu ajuste à lÃngua inglesa e aos acontecimentos contemporâneos. A recuperação de heróis e seres mitológicos, o registro de cerimônias, a forma de educação e transmissão do conhecimento Dakota e a figura do trickster marcam a instância e a sobrevivência da cultura indÃgena. Por um longo perÃodo ela foi considerada uma indÃgena assimilada, mas a escrita autobiográfica e as lendas indÃgenas que Zitkala-Å a recuperou de sua infância são denúncias contra as polÃticas do governo, como a lei de distribuição de terras e as instituições como os internatos indÃgenas (boarding schools) e serviram como modelos a escritores indÃgenas modernos |
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