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Este artigo contém uma discussão sobre os obstáculos formados ao longo da consolidação da ordem econômica mundial, com base em princípios neoliberais, para uma agenda de segurança alimentar nacional e internacional. A ordem alimentar mundial atual se formou no contexto da abertura dos países às estratégias de investidores internacionais e aos fluxos comerciais e financeiros. Ao se verificar a primazia dos mercados, o alcance de uma agenda de segurança e soberania alimentar executada por governos nacionais tende a enfrentar barreiras crescentes. Essa avaliação está amparada nas evidências contundentes de agravamento das desigualdades sociais, as quais resultam de um enfraquecimento do Estado e de uma incapacidade do modelo econômico dominante de promover crescimento e distribuição de renda. Além dessas condições gerais, desafios são detectados também na dinâmica do sistema agroalimentar, principalmente oriundos do forte protagonismo das grandes corporações em toda a extensão da cadeia produtiva de alimentos, envolvendo os rumos do comércio internacional, o formato dos sistemas produtivos e o padrão de consumo alimentar. |
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