Reflexiones sobre la equidad en educación superior en perspectiva interseccional. Aproximación a las experiencias de vida de estudiantes indígenas y afrodescendientes en programas de admisión especial en la Universidad Nacional de Colombia (Sede Bogotá)

Resumen

Esta tesis explora los significados de la equidad en educación superior a partir del contexto
institucional de la UNAL y las experiencias de vida de estudiantes indígenas y
afrodescendientes que han ingresado por programas de admisión especial en la Sede
Bogotá. Tiene un enfoque cualitativo con apoyo de datos cuantitativos, desde el cual las
entrevistas a modo de conversaciones cordiales y la observación participante y no
participante, se constituyen en estrategias metodológicas principales. La investigación se
articula a partir de tres (3) ejes de análisis que son: identidad, proyectos de vida y
experiencia universitaria; concepciones y experiencias del éxito y el fallo, y espacios de
participación, voz y reconocimiento intercultural. Desde éstos, se abordan las relaciones y
tensiones entre las identidades sociales y las formas de opresión institucional, estereotipada,
interpersonal y experiencial. Encuentra que la equidad en educación superior remite a
sentidos más complejos de los que el discurso institucional y una buena parte de la teoría
plantean. Al tomar como marco analítico y metodológico la interseccionalidad,
problematiza dichas concepciones desde las ideas, las vivencias, los recorridos y las luchas
reconstruidas en las narrativas estudiantiles que dan cuenta de aspectos poco o nulamente
abordados en las investigaciones sobre justicia social en educación superior. Para dar
cuenta de dicha apertura analítica y conceptual, la investigación postula (a modo de guía y
conclusión), una dimensión prometedora para el campo de estudio como lo es el dominio
epistémico. Se considera que desde allí y sus complejas articulaciones, debe generarse un
debate profundo sobre la Universidad y su misión social. (Texto tomado de la fuente)

Abstract

This thesis explores the meanings of equity in higher education from the institutional context of UNAL and the life experiences of indigenous and Afro-descendant students who have gotten access through special admission programs at the Bogotá campus. It has a qualitative approach supported by quantitative data, from which interviews as cordial conversations and participant and non-participant observation constitute the main methodological strategies. The research is articulated from three (3) axes of analysis that are: identity, life projects and university experience; perceptions and experiences of success and failure, and spaces for participation, voice and intercultural recognition. From these, the relationships and tensions between social identities and forms of institutional, stereotyped, interpersonal and experiential oppression are addressed. It finds that equity in higher education refers to more complex meanings than those institutional discourse and a remarkable part of the theory propose. By taking intersectionality as an analytical and methodological framework, it problematizes these conceptions from the ideas, experiences, paths and struggles reconstructed in student narratives that account for aspects little or not addressed in research on social justice in higher education. To account for this analytical and conceptual opening, the research postulates (as a guide and conclusion), a promising dimension explored for the field of study, such as the epistemic domain. It is considered that from there and its complex linkages a deep debate about the University and its social mission should be generated.

Resumen en Portugués

Esta tese explora os significados de equidade na educação superior a partir do contexto institucional da UNAL e as experiências de vida de estudantes indígenas e afrodescendentes que obtiveram acesso por meio de programas especiais de admissão no campus de Bogotá. Tem uma abordagem qualitativa apoiada em dados quantitativos, de que as entrevistas como conversas cordiais e a observação participante e não participante constituem as principais estratégias metodológicas. A pesquisa se articula a partir de três (3) eixos de análise que são: identidade, projetos de vida e experiência universitária; percepções e experiências de sucesso e fracasso, e espaços de participação, voz e reconhecimento intercultural. A partir delas, são abordadas as relações e tensões entre identidades sociais e formas de opressão institucional, estereotipada, interpessoal e vivencial. Constata que a equidade na educação superior se refere a significados mais complexos do que aqueles que o discurso institucional e uma parte notável da teoria propõem. Tomando a interseccionalidade como referencial analítico e metodológico, problematiza essas concepções a partir das ideias, experiências, trajetórias e lutas reconstruídas em narrativas estudantis que dão conta de aspectos pouco ou não abordados nas pesquisas sobre justiça social no ensino superior. Para dar conta dessa abertura analítica e conceitual, a pesquisa postula (como guia e conclusão), uma dimensão promissora explorada para o campo de estudo, como o domínio epistêmico. Considera-se que a partir daí e de seus complexos vínculos deve ser gerado um profundo debate sobre a Universidade e sua missão social.