Resolver problemas no es el problema. Una ref
Resolver problemas no es el problema. Una reflexión so...
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Español
2018-01-01
En este artículo argumentamos que persiste la confusión sobre lo que es e implica realizar Investigación Acción Participativa (IAP), dado que otros conceptos afines como Investigación Participativa (IP) e Investigación Acción (IA) son empleados para nombrar la propuesta metodológica y pedagógica a la que se refiere el maestro Orlando Fals Borda. En este sentido, proponemos definir para establecer el proceder metodológico que implica unión entre teoría y práctica, reflexión, planeación, acción, educación, transformación, bienestar individual y comunal, y valores sociales. Además del análisis teórico, presentamos la experiencia obtenida con una comunidad costera de Yucatán, México, en la que implementamos la iap. Este trabajo empírico permitió reflexionar sobre nuestro entendimiento, mostrar caminos para desarrollar la metodología y presentar algunos resultados.A partir de lo anterior, evaluamos esa experiencia para identificar las repercusiones en el bienestar con base en las percepciones de los participantes. Los métodos cualitativosempleados fueron un estudio de caso y técnicas tales como pruebas de rendimiento, entrevistas semiestructuradas, observación participante y grupo focal. Los resultadosmuestran que la participación conjunta entre investigadores comunitarios (facilitadores) y académicos (acompañantes) permitió diseñar y construir un prototipo de palafito quepone a salvo de inundación a sus moradores y los hace sentir seguros en época de huracanes, uno de los mayores riesgos de esa comunidad. Estos logros se alcanzaron medianteun proceso de enseñanza-aprendizaje en el cual los investigadores comunitarios iniciales enseñaron a los nuevos miembros aspectos relacionados con la IAP, sus característicasy pasos, conceptos sobre construcción de vivienda, durabilidad, relevancia del trabajo conjunto y comunicación. Este artículo finaliza con la reflexión acerca de la importancia de aprender y hacer camino al andar —bajo el entendimiento de que no existe solo un camino— con los participantes de las comunidades, con quienes enfrentamos las problemáticas de investigación identificadas a nivel grupal. Así las cosas, sea que le llamemos IAP, IP o IA, es muy importante tener siempre presente las bases filosóficas, axiológicas y empíricas de este tipo de investigación.
In this article we argue that it persists some disagreement on what Participatory Action Research (PAR) is and what its practice implies given that other related concepts such as Participatory Research (PAR) and Action Research (AR) are used to name Orlando Fals Borda’s methodological and pedagogical proposal. In this sense, we aim to establishthe methodological procedure underlying the union of theory and practice, reflection, planning, action, education, transformation, individual and community welfare and socialvalues. In addition to the theoretical analysis, we present the experience obtained with a coastal community of Yucatan, Mexico, in which we implemented par. This empiricalwork allows us to reflect on our understanding, show paths to develop the methodology and present some results. Within this framework, based on the participants’ perceptions, we evaluate this experience to identify its implications in terms of welfare. The qualitative methods applied in this research were a case study as well as research techniques such as performance tests, semi-structured interviews, participant observation and focus group. The results show that the joint participation between community researchers (facilitators) and academic researchers (project partners) led to the design and construction of a stilt-house to protect inhabitants from floods and ensure their safety during the hurricane season, one of the greatest risks for the community. These achievements were attained through a two-way process embracing both teaching and learning along which the already trained community researchers taught new members about a number of aspects related to par, such as its methodological characteristics and steps, ideas on housing construction, durability, relevance of joint work and communication. This article ends up with areflection on the importance of learning and making paths while going —keeping in mind that not only one path exists— with participants from the community, with whom we facegroup-level research problems. Whether we call it par, pr, or ar, we must always keep in mind the philosophical, axiological and empirical bases of this type of research.
Neste artigo, argumentamos que persiste a confusão sobre o que é e o que implica realizar Pesquisa-Ação Participativa (PAP), tendo em vista que outros conceitos afins como Pesquisa Participativa (PP) e Pesquisa-Ação (PA) são utilizados para nomear a proposta metodológica e pedagógica à qual se refere o mestre Orlando Fals Borda. Nesse sentido, propomos definir seu conceito para estabelecer o proceder metodológico que implica a união entre teoria e prática, reflexão, planejamento, ação, educação, transformação, bem-estar individual e comunitário, e valores sociais. Além da análise teórica, apresentamos a experiência obtida com uma comunidade litorânea de Yucatán (México), na qual implantamos a pap. Esse trabalho empírico permitiu refletir sobre nosso entendimento, mostrar caminhos para desenvolver a metodologia e apresentar alguns resultados. A partir disso, avaliamos essa experiência para identificar repercussões no bem-estar com base nas percepções dos participantes. Os métodos qualitativos empregados foram um estudo de caso e técnicas como testes de desempenho, entrevistas semiestruturadas, observação participante e grupo focal. Os resultados mostram que a participação conjunta entre pesquisadores comunitários (facilitadores) e acadêmicos (acompanhantes) possibilitou desenhar e construir um protótipo de palafita, que deixa a salvo de inundação moradores e os faz sentir seguros em épocas de furacões, um dos maiores riscos dessa comunidade. Essas conquistas foram alcançadas mediante um processo de ensino-aprendizagem no qual os pesquisadores comunitários iniciais ensinaram aos novos membros aspectos relacionados com a pap, suas características e passos, conceitos sobre construção de moradia, durabilidade, relevância do trabalho conjunto e comunicação. Este artigo finaliza com a reflexão sobre a importância de aprender e fazer o caminho ao caminhar — sob o entendimento de que não há um só caminho — com os participantes das comunidades, com os quais enfrentamos as problemáticas de pesquisa identificadas no âmbito grupal. Assim, não é relevante a forma que chamamos: pap, pp ou pa, mas sim é muito importante ter sempre presentes as bases filosóficas, axiológicas e empíricas desse tipo de pesquisa.
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