Sumario: |
O presente trabalho tem como objetivo apresentar e discutir as informações disponÃveis em Palácio (1984) que nos levam a pressupor que o Guató era uma lÃngua de padrão ergativo; entretanto, por causa dos rearranjos estruturais sofridos ao longo do tempo, apenas alguns indÃcios desse alinhamento foram mantidos. Cogitamos, portanto, que uma possÃvel marca de ergatividade que se combinava com agentes tenha desaparecido por conta das mudanças ocorridas na lÃngua, mas sugerimos que a marca atual de terceira pessoa singular de verbo transitivo pode ter sido, no passado, o morfema que marcava o agente em construções transitivas. Para tanto, consideramos que esse morfema teria sobrevivido apenas na terceira pessoa que, por sua vez, possivelmente não possuÃa forma fonológica, propiciando uma suposta reanálise do marcador de agente como uma marca de terceira pessoa. Por fim, desenvolvemos também a hipótese de que o atual morfema de concordância de terceira pessoa de verbos transitivos do Guató seria cognato do morfema de ergatividade presente em TimbÃra, MaxakalÃ, Mebengokré, Panará e Xavánte. |
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