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Cada língua possui recursos lexicais e gramaticais para especificar as relações entre eventos, objetos e falantes no espaço e no tempo. A linguagem do espaço e a linguagem do tempo estão intimamente relacionadas na maioria das línguas, senão em todas as línguas, e tem sido proposto que a linguagem do tempo é universalmente derivada da língua do espaço por meio de mapeamentos metafóricos. Contrariamos esta hipótese, com base em uma avaliação do espaço e do tempo nas línguas do mundo, embora reconhecendo que, provavelmente, as motivações cognitivas são universais para tais mapeamentos onde eles ocorrem. Enfatizamos a variabilidade linguística e cultural das relações linguísticas do espaço-tempo, e observamos que os conceitos culturais e linguísticos de tempo podem ser derivados de outros domínios conceituais além do domínio do espaço. Ressaltamos também que a motivação da estrutura linguística pela cognição (incluída pela metáfora conceitual) é sempre mediada por padrões e processos culturais. |
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