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O proposito deste estudo foi avaliar as propriedades curativas da seiva da espécie Croton lechleri. Uma extensa revisão da literatura foi realizada, e as propriedades tóxicas e medicinais conhecidas foram descritas. No entanto, apesar do grande uso pelas comunidades indígenas, não existe uma validação acadêmica dos efeitos dessa planta na cicatrização de feridas. Foram estudados 90 ratos da linhagem Wistar, com a realização de feridas cutâneas abertas no dorso, tratadas diariamente com Croton lechleri na concentração de 0,1 μg para o grupo I, grupo II com C. lechleri a 1 μg e o grupo III (Controle) com pomada não iônica, sendo realizadas avaliações clínicas, morfométricas, bioquímicas e histológicas aos quatro, sete, 14 e 21 dias de tratamento e estudo tensiométrico aos 21 dias. Na avaliação clínica das feridas aos 14 dias de tratamento, o grupo I apresentou maior presença de tecido de granulação, quando comparado ao controle (p<0,05). No estudo morfométrico, observou-se aos quatro dias de tratamento que o grupo II apresentou uma maior média de área (32,6 mm2) e a menor aos sete dias de tratamento (10,5 mm2) comparada aos demais grupos. Histologicamente o grupo II demostrou aos sete dias, um melhor resultado de suas amostras na fase proliferativa. No estudo tensiométrico, o grupo II apresentou a maior média (4,4065 MPa), não sendo observada diferença estatística com os demais (p>0,05). Os resultados levaram as seguintes conclusões: Com ação cicatrizante, C. lechleri a 1 μg acelera o processo cicatricial levando a diminuição da ferida aos sete dias de tratamento e leva a produção de um tecido capaz de suportar uma maior tensão, apresentando resultados satisfatórios como cicatrizante. |
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