Repositorio Bibliográfico Biocultural

Somos un mismo pueblo con culturas diversas

Sumario: O objetivo desta pesquisa é apresentar uma análise do volume de contos intitulado La semana de colores, da escritora mexicana Elena Garro, na qual se evidencia a importância das espacialidades e temporalidades na construção dos sentidos da narrativa ficcional. Os contos apresentam uma reconstrução das instâncias temporais e espaciais que entrelaçam, de um lado, elementos próprios da herança cultural religiosa de origem judaico-cristã, e, de outro, tradições e crenças cultivadas por antigas comunidades indígenas da mesoamérica; crenças estas que possuem reflexo no presente e se entrelaçam ao universo ficcional. As constantes reelaborações do tempo e do espaço não servem apenas como moldura para os estados mentais dos personagens, mas emergem do texto como forças criadoras que culminam em uma nova concepção das categorias espaciais e temporais. Nesse sentido, é possível dizer que a reelaboração dessas categorias propicia a irrupção do insólito na narrativa e desvela processos de formação de identidades e alteridades. Para fundamentar as discussões sobre a manifestação do insólito, tomamos como base as contribuições teóricas de Alejo Carpentier sobre o conceito de real maravilhoso, considerando o que o autor aponta como fator determinante nesse tipo de narrativa: a sua relação com a cultura americana. Também serão considerados outros estudiosos da literatura fantástica e da literatura de horror para formar a base das discussões teóricas sobre o tema. Para orientar as reflexões sobre a relação intrínseca entre espaço e tempo, temos como fundamento as noções de exotopia e cronotopo literário, de Mikhail Bakhtin, e as reflexões de Eduardo Natalino dos Santos sobre as concepções de tempo e espaço nas comunidades indígenas que se estabeleceram na região da mesoamérica. Também fazem parte desse trabalho as teorias de Gaston Bachelard sobre os espaços poéticos do homem, as de Michel Foucault sobre os espaços heterotópicos e as de Gilles Deleuze e Felix Guattari sobre o conceito de devir.

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