Repositorio Bibliográfico Biocultural

Somos un mismo pueblo con culturas diversas

Sumario: RESUMO: Este trabalho objetiva refletir sobre a América Latina, especificamente Macondo (Colômbia) e Manaus (Brasil) a partir dos romances Dois irmãos, de Milton Hatoum e Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, analisando os filhos bastardos dessas narrativas, cuja atuação ajuda a pensar o modo como suas identidades podem ser compreendidas como uma alegoria da América Latina – Brasil e Colômbia – em contraponto àquela imposta pelo colonizador. No emaranhado das culturas brasileira, indígena e árabe, nasce Nael, personagem-narrador de Dois irmãos, que busca a identidade paterna, negada pela mãe e, posteriormente, por ele também. Esse curumim herda o nome árabe do bisavô paterno, mas opta por sua condição bastarda, fazendo seu relato nascer como um discurso não legitimado, sem a assinatura do pai. A falta dessa letra legitimadora é uma das marcas peculiares a esse narrador que, para contar sua história, precisa apoiar-se em relatos outros, ora saídos da boca de seu avô Halim e de sua mãe Domingas, ora observados pelas frestas e fendas de sua história familiar e concomitantemente da cidade de Manaus. Em Cem anos de solidão é a bastardia que condiciona o aparecimento de pergaminhos escritos em línguas impenetráveis, somente decifrados por aquele que, colocado à margem, busca algum sinal que possa indicá-lo como agente de uma história que deseja ver recontada e na qual não esteja relegado ao porão, devendo figurar, portanto, no mesmo plano dos “donos” da História. Nessa perspectiva, a voz do bastardo emerge como um suplemento da voz oficial com a qual contaram sua história. A partir dessas vozes pretende-se problematizar quando foi e se existiu o pós-colonial na América Latina, metonimicamente representada por Macondo e Manaus.PALAVRAS-CHAVE: Literatura comparada. Milton Hatoum – Dois irmãos. Gabriel García Márquez – Cem anos de solidão. Bastardia – Tema literário.

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