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O artigo reflete sobre a experiência de ingresso e permanência de estudantes indígenas nas instituições de Ensino Superior públicas do Paraná enquanto promotora de uma política pública de educação superior no território paranaense. Inspira-se nas trajetórias desses acadêmicos, ingressantes pelo Vestibular dos Povos Indígenas, demonstrando que a permanência desses sujeitos no ensino superior somente se faz possível mediante a efetivação de um duplo pertencimento: o acadêmico e étnico-comunitário. São evidentes os limites da tarefa do Estado nessa ação, uma vez que a permanência requer políticas públicas de educação superior voltadas efetivamente a esses sujeitos e sensíveis aos pertencimentos por eles construídos. O trabalho resultou de revisão de literatura, análise documental e análise de conteúdo de entrevistas realizadas junto aos acadêmicos indígenas e profissionais índios recém-formados. Reconhece-se o ineditismo da experiência paranaense iniciada nesta década, cuja consolidação se deve à efetiva atuação do Estado, das universidades públicas e das lideranças e comunidades indígenas. Palavras-chave: Educação superior. Ações afirmativas. Povos indígenas. |
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