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Frequentemente lembrada como percursora do feminismo no Brasil, a escritora potiguar Nísia Floresta (1810-1885) pode ser caracterizada como polígrafa, dada a variedade de gêneros abordados em suas obras, publicadas no Brasil e no exterior, em português, francês e italiano. Nessas obras, além de questões relacionadas com a educação feminina, foram veiculadas ideias relativas ao abolicionismo, à marginalização do índio, a tolerância religiosa e a inadequação dos regimes políticos centralizadores – ideias que aparecem muitas vezes mescladas com sentimentos nativistas e com preocupações acerca da preservação da população indígena que a colocam entre os primeiros indianistas da literatura brasileira (datando de 1849 a divulgação de seu poema A lágrima de um caele). |
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