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Natural de Glarus, na Suíça, Johann Jakob Von Tschudi esteve pela primeira vez na América do Sul entre 1838 a 1843, quando permaneceu no Peru. De 1857 a 1859 esteve pela primeira vez no Brasil, país ao qual retornaria em 1860, na qualidade de embaixador da Confederação Helvética. Aqui permaneceu até 1868. Destas permanências resultaram diversas obras, entre as quais merecem destaque os 5 volumes de suas Reisen durch Südamerika (Viagens pela América do Sul), obra publicada em Leipzig pela Editora Brockhaus entre os anos de 1866 e 1869 e fartamente ilustrada com bicos de pena. Incumbido pela Confederação Helvética de verificar a situação de emigrados dos cantões suíços, após a crise provocada pelo levante da Fazenda Ibicaba, da qual Thomas Davatz nos deixou importante memória, Tschudi não só nos legou a memória desta imigração, mas também a de outros grupos étnicos europeus, merecendo destaque seus choques com populações indígenas, e suas leituras das populações africanas. Além de descrições da vida urbana e rural na América do Sul, a obra é importante fonte para as leituras de europeus sobre o continente. Nossa proposta é apresentar a obra, destacando nela aspectos que merecem aprofundamento. |
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