Repositorio Bibliográfico Biocultural

Somos un mismo pueblo con culturas diversas

Sumario: O propósito deste trabalho é analisar como se dá a ressignificação da memória nas obras Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória e Você lembra, pai?, de Daniel Munduruku, buscando compreender em que medida intervém nas representações das identidades que buscam referendar-se na tradição e na ancestralidade. Munduruku é o escritor indígena de maior renome no cenário literário brasileiro da atualidade, com 45 obras publicadas, é representante de uma escrita indígena que, embora em estágios diferentes, vem conquistando espaço e sendo cada vez mais publicada no Brasil, abrindo um novo leque para culturas pouco representadas nas obras de ficção sob o ponto de vista do próprio indígena. A voz dantes silenciada pelo colonizador constitui-se, em esfera literária, na representação do que é ser indígena. Esse dizer-se se estabelece por meio da navegação no rio da memória, e busca na ancestralidade um norte que aponte aspectos culturais que possam sustentar um ideal identitário indígena, tendo a diferença como marca contrastante e constituinte. Ao olhar o passado para explicar o presente, as âncoras da embarcação literária são lançadas em determinados pontos, descontinuando o movimento nas águas da memória. Essas questões serão abordadas neste estudo de caráter essencialmente qualitativo, cujas bases estão fundamentadas na pesquisa interdisciplinar de referencial teórico sobre identidade-representação-memória, na qual foram envolvidos conhecimentos de Sociologia, Antropologia e Psicologia Social, situando-se na busca pela compreensão das influências do que é rememorado nas obras indígenas, e das representações sociais que predominam como marcas identitárias, ou como a própria identidade.

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