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Este artigo apresenta uma análise linguística de metáforas nos processos criativos de neologismo pelos Suruí-Aikewára, falantes da língua conhecida também por Suruí-Aikewára (Família Linguística Tupí-Guaraní, Tronco Tupí). Focalizamos os modos pelos quais eles constroem significações lexicais/conceptuais para topônimos, animais e coisas, que foram introduzidos em sua cultura, devido ao contato com outras sociedades. O estudo fundamenta-se, principalmente, nos trabalhos de Guilbert (1975), Lakoff & Jonhson (1980, 2012), Lopes (2014) e nas pesquisas de campo de Cabral, Lopes e Solano (2012, 2013). O estudo também visa demonstrar que o processo criativo da metáfora, nas sociedades indígenas, envolve conceitos linguísticos embasados ou “mergulhados” em um contexto léxico/conceptual interpretativo de uma realidade sociocultural vivenciada em um dado contexto sociohistórico, pela comunidade indígena. |
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