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Se o tratamento que a escritora maranhense Maria Firmina dos Reis atribui às personagens negras e à questão da escravidão em seu romance inaugural Úrsula, publicado em 1859, e em seu conto A escrava, de 1887, é um tanto particular para a literatura brasileira produzida até aquele momento, em outro tema bastante em voga no período, o encontro da cultura europeia com a cultura indígena autóctone, ela também vai apresentar concepções distintas. Levando em consideração essa perspectiva, o presente artigo tem por objetivo analisar as ideias da autora contidas em seu conto indianista Gupeva, de 1861-2, uma vez que, nessa narrativa, ela se dedica a pensar o lugar destinado ao índio na sociedade brasileira oitocentista, no sentido de registrar a sua contribuição e de marcar o seu ideário acerca da questão nacional. |
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