Sumario: |
Neste trabalho examinaremos a construção de um espaço de atuação para a mulher dentro do campo letrado transandino e a elaboração de um certo perfil de heroína indígena em Clorinda Matto de Turner, autora do Romantismo-liberalismo peruano, a partir da abordagem da peça teatral Hima-sumac, sob perspectiva intertextual, dentro da série literária de sua época. Consideramos que a autora articula determinados modelos desejáveis de comportamento feminino das mulheres indígenas, dentro de um cenário conciliatório, que busca garantir a homogeneidade nacional, no difícil equilíbrio entre a costa e o altiplano. Partimos dos estudos de Martin Lienhard e Antonio Cornejo Polar sobre testemunho e heterogeneidade cultural; de Kemy Oyarkún, sobre heterogeneidade genérico-sexual; de Mabel Moraña, sobre gênero e Estado, e Kimberle Crenshaw sobre interseccionalidade.PALAVRAS-CHAVE: Gênero. Indigenismo. Século XIX. Interseccionalidade. |
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