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Para pensar novas formas de escravidão na atualidade, este artigo traz uma breve retomada do que foi o período escravocrata brasileiro, indo da exploração indígena à africana e afro-brasileira. O sistema escravagista contou com humilhações, castigos físicos e o sentimento de pertença de brancos sobre os negros. O regime deixou heranças que baseiam a estrutura social, a mais evidente é o racismo, que se transforma para seguir atuante. Pós-abolição a ideia de que existe um lugar e profissões para a população negra também são reflexos desse período. Para as mulheres negras, os resquícios da escravização doméstica se fazem contemporâneo com a permanência intencional do perfil majoritário entre as empregas domésticas. A Reforma Trabalhista brasileira instigou ideias de novas escravidões no país, analogias infames para um território que, por séculos, explorou um grupo sobre pretexto racial. |
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