Repositorio Bibliográfico Biocultural

Somos un mismo pueblo con culturas diversas

Sumario: Embora existam, em quase todos os meios, discursos para que a literatura ocupe mais espaços na sociedade, há uma contradição em relação ao que acontece na prática: o padrão de textos produzidos, em sua maioria, por homens brancos. A população da América Latina: também feminina, indígena, negra, parda, LGBTQIA+, etc., não cabe nesta especificação, no entanto, os discursos nos levam a normalizar a situação projetada a partir da predominância de escritores e personagens uniformes. Os leitores, ou melhor, as imagens criadas sobre estes leitores, são parecidas, refletindo a constituição da elite dominante. Questionamos, portanto, onde estão os outros corpos, os corpos de escritores e personagens constituintes da real diversidade existente. Achille Mbembe em seu ensaio Necropolítica (2018), a partir do conceito de biopoder explicitado por Foucault sobre os controles sobre a vida e a morte, questiona: “Se considerarmos a política uma forma de guerra, devemos perguntar: que lugar é dado à vida, à morte e ao corpo humano (em especial o corpo ferido ou massacrado)? Como eles estão inscritos na ordem de poder?” (Mbembe, 2018, p. 6-7). Trazemos as questões para o campo literário: como os diferentes corpos estão inscritos na literatura? Na busca por respostas, encontramos nos livros a tentativa de apagamento, de construção de uma ordem constituída para privilegiar grupos específicos.

Excepto si se señala otra cosa, la licencia del item se describe como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International

Creative Commons

Más de este tema...