Sumario: |
Este artigo procura compreender a nota de rodapé como elemento constituinte da obra de José de Alencar, no sentido de que as construções discursivas contidas nas notas de rodapé fornecem indícios sobre as leituras realizadas pelo autor, ao mesmo tempo que procuram legitimar, na historiografia que antecede o romance, as ideias sobre natureza, indígenas e nacionalidade que este autor constrói em sua obra literária – especialmente as do chamado “ciclo indigenista”. As notas de rodapé, vistas em conjunção com outros elementos não ficcionais – os paratextos – da obra alencariana, permitem acessar a construção das ideias pertinentes à sua literatura. Ao mesmo tempo, permitem um acesso particular ao mundo da leitura no passado ao identificar práticas de leitura e as apropriações que Alencar fez de textos e ideias. |
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