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Para alguns povos indígenas da América Latina, o uso de bebidas alcoólicas é anterior à chegada dos colonizadores. Para outros, os contatos interétnicos ao longo da história alteraram profundamente os sentidos e as relações com essas substâncias. O presente artigo revisa a literatura dos últimos anos sobre o consumo de álcool por povos indígenas latino-americanos, compreendendo aspectos históricos, sociais e de saúde a ele associados. Os resultados indicam que o uso precoce de bebidas alcóolicas, a perda dereferenciais identitários, mudanças nos modos de vida, proximidade com centros urbanos, êxodo migratório, marginalização e discriminação social são fatores de risco ao consumo prejudicial de álcool entre povos indígenas. Constatou-se ainda uma carência de pesquisas epidemiológicas, que prejudica o dimensionamento de demandas relativas ao uso prejudicial de álcool e dificulta o planejamento e execução dos serviços de saúde. |
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