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Este estudo pretende propor leituras para os textos indígenas publicados atualmente no Brasil, refletindo sobre a experiência do livro e o que seria a escrita entre os indígenas, em especial dos livros publicados pelo povo Maxakali, localizado no vale do Mucuri, em Minas Gerais. Para realizar esta proposta, as textualidades indígenas são aproximadas do conceito de paisagem desenvolvido pelo texto de Maria Gabriela Llansol, escritora portuguesa contemporânea que radicaliza a poética de Fernando Pessoa. A formulação: ‘Todo estado de alma é uma paisagem’, de Pessoa, é o ponto de partida para, conjuntamente com Llansol, ler os textos indígenas não como uma simples descrição do espaço, um cenário, com o qual eles convivem, mas como uma coexistência com vivo, não hierárquica e constitutiva do modo de ser e estar dos indígenas no mundo |
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