Sumario: |
A Literatura Indígena escrita é uma forma de concretização das histórias dos povos nativos que aqui habitam há mais de 500 anos. Ela é, também, o eco das suas vozes contra a omissão em relação aos cuidados com a natureza e contra a desigualdade que vivenciam desde o início da colonização do Brasil. A estreia da literatura escrita pelos indígenas é recente no mercado editorial, mas já marcou presença enquanto instrumento de luta e de ação política na conquista dos direitos que lhes foram tirados pelos colonizadores. Em São Gabriel da Cachoeira, entre lendas das culturas das etnias Tukano, Baniwa, Yanomami, entre muitas outras, lideranças indígenas expandem essas vozes, como na poesia do cacique tukano Manuel Fernandes Moura. Outros escritores indígenas fazem parte desse texto: Graça Graúna, Daniel Munduruku, são exemplos. Na imagem que descreve os povos e a pluriculturalidade, aparece São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, como um espaço onde convivem os indígenas, os militares, os comerciantes e os imigrantes de forma que garanta a sobrevivência de todos. Este artigo tem o objetivo de dar a conhecer esse lugar através do olhar de um de seus autores que lá vivenciou uma experiência no magistério muito enriquecedora e inesquecível. |
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